CULTURA POPULAR COMO MANIFESTAÇÃO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS E SUA RELEVÂNCIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL
DOI:
https://doi.org/10.56083/RCV3N3-043Keywords:
Indústria Criativa, Cultura Popular, Desenvolvimento LocalAbstract
O trabalho aponta a importância da cultura popular como manifestação das indústrias criativas na promoção do desenvolvimento regional, além de apontar os principais impedimentos para o surgimento desse tipo de empreendimento no Brasil. Para tanto, o estudo parte de uma análise teórica de publicações realizadas sobre o tema e, com isso, pretende oferecer novas contribuições que venham a complementar as já existentes. Entende-se que, apesar do seu efetivo potencial de crescimento, a cultura popular, como manifestação das indústrias criativas, tem encontrado obstáculos que impedem a sua expansão necessitando, por parte do Estado e da sociedade, do reconhecimento de suas potencialidades e desdobramentos e da elaboração de estudos para consolidar a economia criativa, o que seria uma possível solução para gerar desenvolvimento socioeconômico e cultural.
References
ALVES, E. P. M.; SOUZA, C. A. C. A economia criativa no Brasil: o capitalismo cultural brasileiro contemporâneo. Latitude, v. 6, n. 2, p. 119-173, 2012. DOI: https://doi.org/10.28998/2179-5428.20120206
ARAGÃO, A. M. et al. O Impulso da economia criativa no desenvolvimento regional do México. Revista GEINTEC, São Cristóvão/SE, v. 7, n. 1, jan.-mar., p.3634-3645, 2017. DOI: https://doi.org/10.7198/S2237-072220170001004
ASUAGA, C. A quantificação do consumo cultural e as políticas culturais. In: CALABRE, L. (Org) Políticas culturais: informações, territórios e economia criativa. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.
BAUMOL, W. J. & BOWEN, W.G. On the Performing Arts: The Anatomy of Their Economic Problems. New Jersey: Princeton University, 1965.
BENDASSOLLI, P. F. et al. Indústrias Criativas: definição, limites e possibilidades. Revista de Administração de Empresas (RAE), São Paulo, v. 49, n. 1, p. 10-18, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902009000100003
BRASIL, F. G.; ALVES, R. P.; ALVES, J. P. A Economia Criativa No Brasil: Da Gênese, Ferramentas Políticas aos Desafios Futuros. Revista Gestão & Políticas Públicas, v. 3, n. 2, p. 268-283, 2013. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v3i2p268-283
COSTA, A. D.; SOUSA-SANTOS, E. R. Economia criativa no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Economia & Tecnologia, v. 27, n. 7, out./dez., 2011. DOI: https://doi.org/10.5380/ret.v7i4.25925
ERNST & YOUNG. Cultural times: The first global map of cultural and creative industries. Disponível em: <http://en.unesco.org/creativity/sites/creativity/files/cultural_times._the_first_global_map_of_c ultural_and_creative_industries.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – FIRJAN. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. 2016. Disponível em: <http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamento-industria-criativa-sistema- firjan-2016.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2017.
GOMES, C. L. Lazer, economia criativa e indústrias culturais e criativas: onde está o social? Licere, Belo Horizonte, v.17, n.4, dez/2015. DOI: https://doi.org/10.35699/1981-3171.2015.1167
HARTLEY, J. Creative industries. London: Blackwell, 2005.
HOWKINS, J. The Creative Economy: how people make money from ideas. London: Penguin Books, 2001.
. Economia Criativa: Como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books, 2013.
JAMBEIRO, O.; FERREIRA, F. Compreendendo as Indústrias Criativas de Mídia: contribuições da economia política da comunicação. Revista Comunicação Midiática, v. 7, n. 3, p. 178-194, set./dez., 2012.
LEITÃO, C. S. et al. Indústrias criativas: alternativa de desenvolvimento regional. Liinc em Revista, v.7, n.2, setembro, 2011, Rio de Janeiro, p. 538 – 555. DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v7i2.432
LIPOVETSKY, G.; SERROY, J. A cultura-mundo, respostas a uma sociedade desorientada. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
LUGOBONI, L. F. et al. Economia criativa: aplicação nas empresas de TI. Future Studies Research Journal, São Paulo, v.6, n.1, p. 132 – 171, Jan./Jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.7444/fsrj.v6i1.146
NICOLACI-DA-COSTA, A. M. O talento jovem, a internet e o mercado de trabalho da “economia criativa”. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 3, p. 554-563, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000300013
NOVY, J.; COLOMB, C. Struggling for the right to the (creative) city in Berlin and Hamburg: new urban social movements, new “spaces of hope”? International Journal of Urban and Regional Research, v. 35, n. 5, p. 1816-1838, 2013. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-2427.2012.01115.x
OLIVEIRA, J. M.; ARAÚJO, B. C.; SILVA, L. V. Panorama da economia criativa no Brasil. Texto para Discussão 1880. IPEA/Brasília. Rio de Janeiro: IPEA, 2013.
PACHECO, A. P. C.; BENINI, E. G. Desenvolvimento da indústria criativa brasileira a partir dos pontos de cultura. Políticas Culturais em Revista, v. 1, n. 8, p. 121-135, 2015.
PAGLIOTO, B. F. Economia Criativa: mediação entre cultura e desenvolvimento. In.: LEITÃO, C.; MACHADO, A. F. Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. Belo Horizonte: Código Editora, 2016.
PROCOPIUCK, M.; FREDER, S. M. Políticas públicas de fomento à economia criativa: Curitiba e contexto nacional e internacional. RBPD – Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, v. 2, n. 2, p. 15-29, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.3895/rbpd.v2n2.3073
REIS, A. C. F. Economia criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2008.
SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA/MINC. Relatório de economia criativa 2010 – Economia criativa: uma opção de desenvolvimento viável. São Paulo: Itaú Cultural, 2012.
SILVA, F. R. M. As relações entre cultura e desenvolvimento e a economia criativa: reflexões sobre a realidade brasileira. Revista NAU Social, v. 3, n. 4, p. 111-121, maio/out., 2012.
UNCTAD - United Nations Conference on Trade and Development. Creative Economy: a feasible development option. Geneva: United Nations, 2010.
. Fortalecendo as indústrias criativas para o desenvolvimento. Geneva: United Nations, 2011.
UNESCO – United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. The 2009 Unesco framework for cultural statistics (FCS). Montreal: Unesco Institute for Statistics, 2009.
VALIATI, L.; MOLLER, G. Economia Criativa, Cultura e Políticas Públicas. Porto Alegre: Editora da UFRGS/CEGOV, 2016.
VALIATI, L.; WINK JUNIOR, M. V. Indústria criativa no Rio Grande do Sul: síntese teórica e evidências empíricas. 2. ed. Porto Alegre: FEE, 2013.