ANÁLISE DAS INDICAÇÕES E TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA TRATAMENTO DA COLECISTITE
DOI:
https://doi.org/10.56083/RCV4N4-044Keywords:
colecistite, tratamento, cirurgiaAbstract
Introdução: A colecistite é uma condição inflamatória da vesícula biliar, muitas vezes causada por cálculos biliares que bloqueiam o ducto cístico. Suas manifestações clínicas incluem dor abdominal, náuseas, vômitos e febre, com maior incidência em mulheres acima de 40 anos. O diagnóstico é feito por exame físico e ultrassonografia, auxiliado por outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e colangiorressonância. Essa abordagem diagnóstica é crucial para o tratamento eficaz da colecistite. Objetivo: Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar as indicações e técnicas cirúrgicas para tratamento da colecistite. Metodologia: A metodologia abrangeu uma busca colaborativa em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Critérios criteriosos de inclusão e exclusão foram aplicados para selecionar estudos relevantes sobre técnicas cirúrgicas e complicações da colecistite. Os dados extraídos permitiram identificar padrões na literatura, contribuindo para o avanço do conhecimento na área. Os termos de busca incluíram "Complicações", "Procedimentos cirúrgicos", "Colecistite" e "Colecistectomia". Resultados e Discussão: As indicações cirúrgicas para colecistite visam tratar a condição e prevenir complicações. A colecistectomia laparoscópica é indicada para casos agudos complicados, enquanto a colecistectomia aberta é reservada para situações graves. A colecistostomia percutânea é preferível em pacientes de alto risco. Outras técnicas, como a cirurgia de Hartmann e a colecistectomia durante colecistostomia, são consideradas em casos específicos. Técnicas cirúrgicas adicionais incluem colecistectomia assistida por robô, laparoscopia single-incision, laparoscopia transvaginal e colecistostomia aberta, cada uma com suas vantagens e indicações específicas. Conclusão: Reconhecer a importância das técnicas cirúrgicas na colecistite é crucial. Cada abordagem tem vantagens e limitações. O cirurgião desempenha papel fundamental, promovendo qualidade de vida ao paciente. Além disso, estimular pesquisas e literatura especializada é essencial para avançar na área, garantindo melhores resultados e cuidados aos pacientes.
References
COELHO, Júlio Cezar Uili et al. COLECISTITE AGUDA EM PACIENTES DE ALTO RISCO. TRATAMENTO CIRÚRGICO, RADIOLÓGICO OU ENDOSCÓPICO? POSICIONAMENTO DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIA DIGESTIVA. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 36, p. e1749, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-672020230031e1749
DA COSTA ARAÚJO, Paulo et al. Achados de imagem na colecistite aguda, suas complicações e tratamento. Research, Society and Development, v. 11, n. 12, p. e332111234801-e332111234801, 2022. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34801
DE ALMEIDA, Denise Padilha Abs et al. Colecistectomia: técnicas e suas indicações Cholecystectomy: techniques and their indications. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 6, p. 25953-25962, 2021. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n6-190
DE LIMA, Manuela Izidio; DA FONSECA NETO, Olival Cirilo Lucena. Colecistite alitiásica aguda em pacientes na terapia intensiva: uma revisão integrativa. Revista de Medicina, v. 102, n. 5, 2023. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i5e-209104
DO NASCIMENTO-FILHO, Geraldo Odilon et al. Colecistectomia robótica por incisão única na doença da vesícula biliar: revisão sistemática e metanálise. BioSCIENCE, v. 81, n. 2, p. 12-12, 2023. DOI: https://doi.org/10.55684/81.2.12
FLORA, Heytor et al. Estudo dos fatores de risco devido a alta prevalência de colecistite. Concilium, v. 22, n. 5, p. 636-650, 2022. DOI: https://doi.org/10.53660/CLM-497-578
GREHS, Caroline et al. Impacto do isolamento social devido a covid-19 na gravidade de apresentação da apendicite e colecistite aguda. Clinical and biomedical research. Porto Alegre, 2020.
JUNIOR, Emerson Schindler et al. Abordagem diagnóstica e tratamento da colecistite aguda: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 9, p. e8772-e8772, 2021. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e8772.2021
MARQUES, Ana et al. Implementação de uma bundle para redução do risco de infeção no local cirúrgico em doentes submetidosa colecistectomia. Rev. Rol enferm, p. 97-103, 2020.
PEREIRA, Débora Linsbinski et al. Perfil epidemiológico de morbidade por colelitíase e colecistite em Mato Grosso. Revista Ciência e Estudos Acadêmicos de Medicina, n. 12, 2020.
SAMUELSSON, Flavia et al. CIRURGIA ROBÓTICA: AVANÇOS TECNOLÓGICOS E APLICAÇÕES CLÍNICAS NA CIRURGIA GERAL. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 10, n. 3, p. 680-687, 2024. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13210
SOUSA, JORGE HENRIQUE BENTO DE et al. Colecistectomia laparoscópica realizada por residentes de cirurgia geral. É seguro? Quanto custa?. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 48, p. e20202907, 2021.
TANURI, Filipe Duarte et al. Cirurgia de Vesicula Biliar: Colecistectomia Laparoscópica: Uma análise da colecistectomia laparoscópica como abordagem preferencial para remoção da vesícula biliar em pacientes com cálculos biliares. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 5, n. 5, p. 1440-1450, 2023. DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p1440-1450
VARELLA, Beatriz Andrade et al. Aspectos da colecistectomia convencional, videolaparoscópica e robótica: uma revisão histórico comparativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 7, n. 1, p. 3947-3957, 2024. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv7n1-320
VIANA, Eulália Carla et al. ESTUDO DE CASO: COLECISTITE AGUDA E SEPSE. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 9, n. 11, p. 175-188, 2023. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12343