CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE CONICIDADE E ESCORE DE FRAMINGHAM ESTRATIFICANDO RISCO CARDIOVASCULAR NA SÍNDROME METABÓLICA

Authors

  • Eduardo Sttocco da Silva
  • Ana Isabel Morais Franchin
  • Thais Regina Barbieri
  • Matheus Fernando Vidi Zanella
  • Fábio Herget Pitanga
  • Karine Luz
  • Claudriana Locatelli

DOI:

https://doi.org/10.56083/RCV4N4-085

Keywords:

síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, obesidade

Abstract

A Síndrome Metabólica é uma condição médica associada a diversos fatores de risco metabólicos, como obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão, que aumentam significativamente a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 e outras complicações de saúde. O presente estudo buscou explorar a relação entre o Índice de conicidade e o Escore de Framingham como indicadores preditivos do risco de doenças cardiovasculares em pacientes com síndrome metabólica. O estudo envolveu uma amostra de pacientes diagnosticados com síndrome metabólica, nos quais foram coletados dados antropométricos, laboratoriais e o índice de conicidade e o Escore de Framingham também foram calculados para cada participante. Os resultados dessa análise indicaram uma associação significativa entre um alto índice de conicidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, fornecendo insights valiosos para a estratificação do risco e orientando possíveis intervenções de prevenção cardiovascular. A importância desses achados reside na possibilidade de identificar de maneira mais precisa os pacientes com síndrome metabólica que apresentam um risco cardiovascular elevado. A utilização combinada do Índice de Conicidade e do Escore de Framingham pode ser uma abordagem eficaz na prática clínica para aprimorar a avaliação de risco e direcionar estratégias de prevenção mais personalizadas.

References

OLIVEIRA LVA, SANTOS BNSD, MACHADO IE, MALTA DC, VELASQUEZ-MELENDEZ G, FELISBINO-MENDES MS. Prevalência da Síndrome Metabólica e seus componentes na população adulta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva 2020; 25, 4269-4280. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.31202020

ROCHLANI Y, POTHINENI NV, KOVELAMUDI S, MEHTA JL. Metabolic syndrome: pathophysiology, management, and modulation by natural compounds. Therapeutic advances in cardiovascular disease 2017; 11(8), 215-225. DOI: https://doi.org/10.1177/1753944717711379

FONTELA PC, WINKELMANN ER, VIECILI, PRN. Study of conicity index, body mass index and waist circumference as predictors of coronary artery disease. Rev. Port. de Cardiologia 2017; 36(5), 357-364. DOI: https://doi.org/10.1016/j.repce.2016.09.013

MALTA DC, PINHEIRO PC, TEIXEIRA RA, MACHADO IE, Santos FMD, Ribeiro ALP. Estimativas do risco cardiovascular em dez anos na população brasileira: Um estudo de base populacional. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2021; 116, 423-431. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20190861

ALBERTI KGMM, ZIMMET P, SHAW J. Metabolic syndrome - a new world‐wide definition. A consensus statement from the international diabetes federation. Diabetic medicine 2006; 23(5), 469-480. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1464-5491.2006.01858.x

SALAROLI LB, MARTINS CA. Índice de conicidade: um indicador antropométrico de obesidade abdominal. Journal of Human Growth and Development 2022; 32(3), 181. DOI: https://doi.org/10.36311/jhgd.v32.13845

VALDEZ R, SEIDELL JC, AHN YI, WEISS KM. A new index of abdominal adiposity as an indicator of risk for cardiovascular disease. A cross-population study. International journal of obesity and related metabolic disorders: journal of the International Association for the Study of Obesity 1993; 17(2), 77-82.

World Health Organization (WHO). Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a WHO consultation 2000.

LIMA CGD, BASILE LG, SILVEIRA JQD, VIEIRA PM, OLIVEIRA MRMD. Circunferência da cintura ou abdominal? Uma revisão crítica dos referenciais metodológicos. Simbio-Logias 2011; 108-131.

PITANGA FJG, LESSA I. Razão cintura-estatura como discriminador do risco coronariano de adultos. Rev. da Associação Médica Brasileira 2006; 52, 157-161. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-42302006000300016

PIMENTA HB, CALDEIRA AP. Fatores de risco cardiovascular do Escore de Framingham entre hipertensos assistidos por equipes de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva 2014; 19, 1731-1739. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014196.20092013

SIMÃO AF, PRÉCOMA DB, ANDRADE JPD, CORREA H, SARAIVA JFK, OLIVEIRA GMM, SOUZA WKSB. I Diretriz brasileira de prevenção cardiovascular. Arq. Brasileiros de Cardiologia 2013; 101, 1-63.

SOAR C. Prevalência de fatores de risco cardiovascular em idosos não institucionalizados. Rev. Brasileira de Geriatria e Gerontologia 2015; 18, 385-395. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14072

BARROSO WKS, RODRIGUES CIS, BORTOLOTTO LA, Mota-Gomes MA, BRANDÃO AA, FEITOSA ADDM, NADRUZ W. Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial - 2020. Arq. B0rasileiros de Cardiologia 2021; 116, 516-658.

AIRES M. Fisiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2019. p. 1376.

PÓVOA F. Hipertensão como fator de risco cardiovascular. Rev. Brasileira de Hipertensão 2018; 25, p. 18-22.

BARBALHO SM, BECHARA MD, QUESADA K, GABALDI MR, GOULART RDA, TOFANO RJ, GASPARINI RG. Síndrome metabólica, aterosclerose e inflamação: tríade indissociável?. Jorn. Vascular Brasileiro 2015; 14, 319-327. DOI: https://doi.org/10.1590/1677-5449.04315

FRIEDEMANN C, HENEGHAN C, MAHTANI K, THOMPSON M, PERERA R, WARD AM. Risco de doenças cardiovasculares em crianças saudáveis e sua associação com índice de massa corporal: revisão sistemática e meta-análise. BMJ 2012; 345. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.e4759

FAHED G, AOUN L, BOU ZERDAN M, ALLAM S, BOU ZERDAN M, BOUFERRAA Y, ASSI HI. Síndrome metabólica: atualizações sobre fisiopatologia e manejo em 2021. International Journal of Molecular Sciences 2022; 23 (2), 786. DOI: https://doi.org/10.3390/ijms23020786

MENDES WAA, CARMIN SEM, PINHO PMD, SILVA ACMD, MACHADO LMM, ARAÚJO MDS. Relação de variáveis antropométricas com os perfis pressórico e lipídico em adultos portadores de doenças crônicas não transmissíveis. Rev. Bras. Cardiol. 2012; 200-209.

LOBATO TAA, TORRES RDS, GUTERRES ADS, MENDES WAA, MACIEL AP, SANTOS FCC, SATO ALSA. Indicadores antropométricos de obesidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Rev. Bras. Cardiol. 2014; 203-212.

BARROSO TA, MARINS LB, ALVES R, GONÇALVES ACS, BARROSO SG, ROCHA GDS. Association of central obesity with the incidence of cardiovascular diseases and risk factors. International Journal of Cardiovascular Sciences 2017; 30, 416-424. DOI: https://doi.org/10.5935/2359-4802.20170073

PETERSEN LC, CHINAZZO H, SALDANHA C, BASSO M, GARCIA P, BARTHOLOMAY E, KÖHLER I. Fatores de risco cardiovasculares e comorbidades em ambulatórios de cardiologia da região metropolitana de Porto Alegre, RS. Rev. Amrigs 2011; 55(3), 217-23.

Diretriz Brasileira de Obesidade. ABESO – Associação Brasileira para o estudo da obesidade e síndrome metabólica. São Paulo: ABESO; 2016.

Published

2024-04-16

How to Cite

Silva, E. S. da, Franchin, A. I. M., Barbieri, T. R., Zanella, M. F. V., Pitanga, F. H., Luz, K., & Locatelli, C. (2024). CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE CONICIDADE E ESCORE DE FRAMINGHAM ESTRATIFICANDO RISCO CARDIOVASCULAR NA SÍNDROME METABÓLICA. Revista Contemporânea, 4(4), e3683. https://doi.org/10.56083/RCV4N4-085

Issue

Section

Articles