USO DE TELAS COMO ATIVIDADE DE LAZER ANTES, DURANTE E APÓS A PANDEMIA SARS-COV-2

Authors

  • Elizana da Silva
  • Alan de Jesus Pires de Moraes
  • Luciane Peter Grillo
  • Rubia Mara Giacchini Kessler
  • Tatiana Mezadri
  • Débora Frizzo Pagnossin

DOI:

https://doi.org/10.56083/RCV4N3-206

Keywords:

Tempo de Tela, Lazer, Pandemia

Abstract

Este estudo foi realizado visando analisar a prevalência de pessoas que passam três ou mais horas diárias do tempo livre em frente às telas (televisão, computador, tablet ou celular) antes, durante e após a pandemia SARS-Cov-2, nas diferentes macroregiões brasileiras. Metodologia: Trata-se de estudo quantitativo e descritivo, que utilizou dados coletados a partir do sistema VIGITEL, considerando em todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal. As variáveis analisadas foram: mais de três horas do tempo livre assistindo televisão e mais de três horas do tempo livre usando tablet, celular ou computador. Resultados: Os resultados deste estudo mostraram um aumento no tempo livre frente as telas durante o cenário pandêmico ocasionado pelo SARS-Cov. Os achados trouxeram também uma alteração na preferência pelo tipo de tela que, no período anterior a pandemia, as pessoas assistiam mais televisão e no período pós pandemia, um número maior de pessoas relatou usar tablet, celular e computador. Considerações finais: Considerando os prejuízos que o excesso de telas pode ocasionar, é essencial que os indivíduos estejam cientes desses riscos e busquem equilibrar o tempo gasto em frente às telas com outras atividades para garantir o bem-estar geral e a qualidade de vida.

References

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/vigitel/vigitel-brasil-2021-estimativas-sobre-frequencia-e-distribuicao-sociodemografica-de-fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas.

Acesso em: 04 out. 2023.

DE CARVALHO, Alethea Hamaiana Albuquerque, MONTENEGRO, Gustavo Maneschy. O lazer de universitários e universitárias durante a pandemia de COVID-19. Educação em Foco. V. 27, n. 1, fluxo contínuo, nov. 2022. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/38743.

Acesso em: 26 out. 2023.

GONÇALVES PEDROSO, Daniele et al. Tempo de tela e prática de atividade física entre universitários durante a pandemia. O Mundo da Saúde, v. 47, 1 jan. 2023. Disponível em: https://doi.org/10.15343/0104-7809.202347e14252022p. DOI: https://doi.org/10.15343/0104-7809.202347e14252022P

Acesso em: 9 mar. 2024.

MENDES, C. M. L.; DA CUNHA, R. C. L. AS NOVAS TECNOLOGIAS E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E NO SEDENTARISMO. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, [S. l.], v. 1, n. 2, 2013. DOI: 10.16891/16. Disponível em: https://interfaces.unileao.edu.br/index.php/revista-interfaces/article/view/16.

Acesso em: 18 mar. 2024.

PAIVA, N.; COSTA, J. A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça? O portal dos psicólogos. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0839.pdf.

Acesso em: 9 mar. 2024.

SÁ, Cristina dos Santos Cardoso de et al. COVID-19 SOCIAL ISOLATION IN BRAZIL: EFFECTS ON THE PHYSICAL ACTIVITY ROUTINE OF FAMILIES WITH CHILDREN. Revista Paulista de Pediatria, v. 39, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1984-0462/2021/39/2020159. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-0462/2021/39/2020159

Acesso em: 11 out. 2023.

TWENGE, JEAN M. iGen: Porque as crianças superconectadas de hoje estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes e completamente despreparadas para a vida adulta. 1. Ed. São Paulo: nVersos, 2018.

XAVIER, Michelle Katherine Andrade et al. Prevalência de cefaleia em adolescentes e associação com uso de computador e jogos eletrônicos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 11, p. 3477-3486, nov. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.19272014. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.19272014

Acesso em: 9 mar. 2024.

XIANG, Mi; ZHANG, Zhiruo; KUWAHARA, Keisuke. Impact of COVID-19 pandemic on children and adolescents' lifestyle behavior larger than expected. Progress in Cardiovascular Diseases, v. 63, n. 4, p. 531-532, jul. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.pcad.2020.04.013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.pcad.2020.04.013

Acesso em: 11 out. 2023.

Published

2024-03-28

How to Cite

Silva, E. da, Moraes, A. de J. P. de, Grillo, L. P., Kessler, R. M. G., Mezadri, T., & Pagnossin, D. F. (2024). USO DE TELAS COMO ATIVIDADE DE LAZER ANTES, DURANTE E APÓS A PANDEMIA SARS-COV-2. Revista Contemporânea, 4(3), e3830. https://doi.org/10.56083/RCV4N3-206

Issue

Section

Articles