CIRURGIA ENDOVASCULAR E ABERTA E A MORBIMORTALIDADE PERI-OPERATÓRIA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO NO ANEURISMA AORTO-ILÍACO EM HOSPITAL REGIONAL DO VALE DO PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.56083/RCV3N11-094Keywords:
Aneurisma Aorto-Ilíaco, Cirurgia Endovascular, Cirurgia Aberta, Morbimortalidade da Correção de Aneurisma Aorto-Ilíaco, Tratamento Minimamente InvasivoAbstract
Subtítulo: Análise da morbimortalidade peri e intraoperatória da abordagem cirúrgica endovascular e aberta na cirurgia de correção de aneurisma de Aorta abdominal. Objetivos: Análise do grau de influência da técnica cirúrgica e comorbidades para ocorrência de intercorrências médicas em intervenções endovasculares e abertas na correção de aneurisma de Aorta abdominal. Métodos: Estudo coorte retrospectivo, baseado no levantamento de dados coletados no Hospital Regional do Vale do Paraíba, nos anos de 2012 a Abril de 2022. Resultados: a análise evidenciou que há maior risco de intervenção na cirurgia do tipo aberta (38,5%) do que endovascular (21,5%). Entre os fatores de maior influência para intercorrência há a idade do paciente (30,8%) na cirurgia endovascular e o sexo masculino e hipertensão arterial sistêmica (ambos 34,2%) na cirurgia aberta. Além disso, há maior probabilidade de óbito na cirurgia aberta, com 13 eventos dentro de 30 dias a cada 40 procedimentos. Discussão: o método cirúrgico em que há melhores desfechos da morbimortalidade intra e peri operatória da cirurgia na correção do aneurisma de Aorta abdominal é o endovascular. Este representa menores taxas de intercorrências e mortalidade frente a via convencional. Conclusão: O paciente crítico apontado neste estudo mais propenso a intercorrências durante cirurgias endovasculares foi uma mulher, com idade entre 61-80 anos, com doença coronariana, dislipidemia e tabagista. Já para o tipo aberto, foi um homem, com hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, com idade entre 60-79 anos.
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